Fluminense dá bom exemplo de Gestão de Crise
De um lado, o capitão, camisa 09, e ídolo do clube. Do outro, um treinador experiente, vencedor e recém contratado. Esse era o cenário da Fluminense no final da semana passada e no inicio dessa. Dois elementos importantes e insubstituíveis, pelo contexto que vive o time tricolor, em rota de colisão.
A crise estava instalada nas laranjeiras e se fazia necessária uma intervenção. Era importantíssimo que se gerisse o turbilhão provocado por dois importantes colaboradores da melhor maneira possível. Fred era o lado mais fraco da corda e estava prestes a deixar o clube pela porta dos fundos. Situação impensável até pouco tempo atrás e que poderia ocasionar a desconstrução de um ícone, acarretando inclusive menos identificação do torcedor com o clube e menor interesse de outros atletas em atuar no Fluminense.
Levir, recém contratado, estava dominando a situação. Nos primeiros momentos da crise, era claro que ele ficaria no clube e Fred sairia caso fosse necessário. A diretoria do Fluminense, obviamente, queria contar com os dois e agiu de forma exemplar para garantir a realização da sua vontade. Peter Siemsen, presidente do clube e Jorge Macedo, diretor executivo deram um exemplo de boa gestão de crise.
Gestão de crise nada mais é do que minimizar os impactos negativos de um conjunto, não favorável, de ações que levam a uma situação prejudicial à organização. Foi exatamente isso que fizeram os dirigentes tricolores. Geriram o fato negativo da melhor forma possível. Agiram de maneira oportuna e garantiram o melhor, dentro de suas convicções, para o Fluminense.
Autor: Giovani Dalla Valle – Futebol Planejado
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